Primeira coisa, o avião. Muito bom! espaço para a perna, monitor LCD sensível a toque em cada poltrona, onde você pode escolher o que quer ver/fazer. Isto mesmo, fazer. Tem até jogo! Jogo, vídeos, musica, noticiário... muita coisa. E o mais interessante: avião da Embraer! E190. O café foi simples, bolachinha e café.
Chegando ao aeroporto, tudo tranquilo, muito tranquilo. Aeroporto limpo e organizado. Muitas placas de "cuidado, desaparece em 1 segundo!", referindo-se à bagagem. E pode desaparecer mesmo, ninguém fica conferindo se a mala que está levando é sua mesmo.
Peguei a mala (só a minha!) e fui telefonar para a casa onde estou hospedado. Na primeira vez, chamou, chamou, ninguém atendeu. Era o que faltava... Tentei de novo, desesperado já, mas desta vez atenderam bem rápido. Tudo certo, estariam me esperando.
Resolvi ir de taxi, o ônibus até o centro custava 15 dólares, o táxi, 35. Mas o cansaço falou mais alto, e a preguiça, mais alto ainda!
Entrei no taxi, perguntei quanto custaria para me levar até o endereço, o motorista disse que por volta de 30 dólares. Fui.
Pegou uma estrada, depois outra, mais outra... comecei a desconfiar que iria dar umas 3 voltas na cidade para chegar. E eu de olho no taxímetro. No meio do caminho o motorista perguntou-me de onde eu era. Falei e nunca vi uma pessoa tao entusiasmada, começou a falar algumas frases que aprendeu em português, como "bom dia", "obrigado", "como vai"...
Percebi que ele, a cada rua que entrava, quase parava o carro... achei que estava mal intencionado, querendo demorar mais a chegar. Descobri que é assim mesmo.
Finalmente cheguei, e direito. A conta ficou em 32 dólares.
Logo em seguida chegou o Hernst, dono da casa, de bicicleta. Ajudou-me com as malas, apresentou-me a Charlotte, dona da casa, e o resto da casa, onde tenho acesso. A cozinha, sala, meu quarto, escritório dela, com internet.
Os dois são Haitianos, e gostam muito do Brasil. Quero dizer, dos brasileiros. Ele disse que os Haitianos gostam muito dos brasileiros. Só não dos militares brasileiros!
Ele convidou-me a dar uma volta no bairro, para mostrar-me as lojas próximas, pontos de ônibus, banca de jornal, etc. Apresentou-me a alguns amigos no caminho. Fez questão de sempre reafirmar que aqui é muito seguro, mesmo. Seguro no sentido de violência física, pelo que entendi e pude perceber. Se bobear, pode ser furtado. Mas furtos, nao roubos!
Pedi em seguida que me mostrasse como chegar ao metrô, e como voltar, claro! Fez isto com a maior atenção e, com medo que eu me perdesse, fez um bilhete com o endereço, e pedindo para alguém me ajudar. Disse que em qualquer lugar posso pedir ajuda, que com certeza irão me ajudar. Verdade.
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