Ao embarcar, primeira coisa que vejo: a Bruxa do 71 do seriado Chaves. Pena que não tirei foto, mas se tirasse, não iria colocar aqui e falar que é igual à Bruxa. Mas era igual, acreditem! Então entendi porque nao chamamos mais as comissárias de bordo de aeroMOÇA.
Continuando: descobri que o cobertor era mais fino que minha camiseta (talvez seja um pouco de exagero), e que uma revista seria melhor que o travisseiro, pequeno e fino.
Claro que passei frio.
Um tempo após o embarque, serviram o jantar. Até que estava bom, e até que entendi quando me ofereceram: ''beef or chicken?". Pedi o mais fácil de pedir e comer, ou seja, "beef".
Depois da janta, comecei a tentar dormir. Difícil, pois as poltronas não reclinavam muito, igual aos vôos domésticos, estava frio por causa do ar condicionado, e o travesseiro não ajudava nem um pouco.
Descobri que conseguira dormir quando ouvi no microfone: "WAKE UP!! Fasten your seat belts!". Além de acordar, precisava assutar! E o desespero da voz era tanto que só falou em inglês, esqueceu que era para falar, ao menos, em francês também. Imaginei o tamanho da turbulência que vinha pela frente. Mas nada. Ou melhor, quase nada. Muito pouco. Só serviu para me acordar.
Depois disso, cochilei várias vezes, até acenderem as luzes, e servirem o café da manhã. Novamente a senhora do 71 pergunta: "omlet or quiche?". Tudo bem, vamos escolher o menos pior para quem acabou de acordar, ou seja, "omlet". Incrível, além da omelete, vinha linguiça, cebola cozida, batata e pepino também cozidos. Comi mesmo assim, sabia que tinha muita viagem pela frente, e não tinha idéia de quando poderia comer novamente.
Enfim, pousamos. Pouso tranquilo, pista enorme. Aeroporto gigante. Mesmo!
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