terça-feira, 9 de outubro de 2007

Últimas fotos, último tópico...

Bom, a viagem acabou, estou no aeroporto de São Paulo, a bateria do computador está acabando... aliás, acabou. Consegui uma tomada!
Fiz este tópico somente para colocar mais algumas fotos, que imagino serem as últimas. Espero que tenham gostado.



Farmácia e centro médico anexados à igreja,
na rua do hotel, em Mississauga. Curioso...




Esta sinalização do chão se repete várias vezes
seguidas, na faixa central.
Foi difícil de entender no começo. Bem, até
agora não sei se entendi!


Casas. Estilo bem diferente do Quebec.


Cúmulo da tranquilidade. Carro (táxi) parado, no meio
da rua, aberto, sem ninguém dentro ou perto!


Dono do carro voltando. Estava mais longe ainda
mas só consegui tirar a foto aí...


Um prédio do centro. Só para mostrar o estilo
arquitetônico diferente de Quebec.


Por onde passei quando cheguei, e nem pensei
em tirar foto na hora, claro.


A esteira do aeroporto. Na direita, são 4 enormes
em sequência
Na esquerda, estão fazendo uma nova, única, gigante
que vai substituir as outras 4.
Aqui, se correr, da encrenca...


A última! Acordei vendo o sol nascer, no avião.
A foto não ficou como esperava, mas achei legal
para finalizar o blog!


Não pude resistir

No Brasil não comemoramos o dia de Ação de Graças. Assim sendo, eu nem tinha idéia de quando seria esta data. E era justamente nesta segunda-feira. Feriado no Canadá. Tudo fechado. Quero dizer, quase tudo. Farmácia, lojas de conveniência, lanchonetes, em geral abertas. Lojas, shoppings e todo o resto, fechados. Sem opção, fui até o centro de Toronto, passear um pouco à pé.

No caminho, lá estava ela, me provocando, com um céu bem azul por trás. Contrariando a meteorologia, claro. Quando começo a confiar na previsão do tempo, ela me apronta uma dessas...

Bom, imaginei que poderia demorar muito para ter outra oportunidade de ir nesta torre novamente. E sem nuvens, com tempo bom, seria mais difícil ainda. Isto se eu tiver outra oportunidade!

Não pensei duas vezes, lá fui eu de novo...

Cheguei lá, fila. Para piorar, um casal, que falava espanhol, queria que uns amigos brasileiros, que eles encontraram por acaso, passassem na minha frente na fila. Na minha frente e de mais 7 pessoas! A desculpa é que eles queriam ficar juntos. Ora, se querem ficar juntos, por que não vão para trás, junto com os brasileiros? Quero deixar claro que os brasileiros queriam ficar onde estavam, respeitando os outros da fila.

Mas, voltando ao assunto: comprei o pacote completo. Para ir no "sky dome", o segundo nível, só com o pacote completo. Então fui para a fila (outra, tinham várias) da segurança. Passei pelo "cheirador automático", e fui pedir informações. Ah, o "cheirador" é uma máquina que apelidei assim, porque fica soltando jatos de ar em você para detectar substância perigosas.

Fui perguntar, e a moça da informação me disse que eu poderia ver o vídeo depois, se quisesse. E queria ver depois. Aliás, nem queria ver o vídeo, so "comprei" porque vinha no pacote. Meia-hora, mais o tempo de espera. Não teria tempo.

Em seguida, fui para a fila do elevador. Estava gigante. Gigante mesmo! Mas logo apareceu a moça da informação procurando alguém. Não sei porque, achei que era comigo o negócio. E era. Foi me chamar porque comprei o pacote completo, tinha direito ao elevador VIP, quase sem fila. Bom, acho que foi por isso. Perguntou-me se estava sozinho ou se tinha alguém comigo, levou-me para a outra fila, falou um monte de coisas que não entendi nem metade. Mas como ela estava sorrindo, não devia estar brigando nem xingando. Então respondi com um sorriso e agradeci.
Bem, subi, peguei o outro elevador, fui até o segundo nível. Muito, muito legal! Pena que estava meio ruim ainda, pois com tempo favorável, pode-se enxergar até a 100 km de distância. Mesmo assim, muito lindo. Nem se compara ao outro dia.


Provocação...


Um pedaço da fila para comprar a entrada.

Este negócio redondo lá embaixo é o primeiro
nível da torre.


A foto não ficou boa, mas... é o Cirque du Soleil.
Com um pouco de vontade, da para ver.


Os prédios do outro tópico sobre a torre,
que eu tinha colocado para referência.


A vista. Pena que o tempo não estava tão bom
quanto aparentava. Muita umidade...


domingo, 7 de outubro de 2007

Toronto

Pretendo fazer um rápido tópico, mas recheado de fotos, só para falar um pouco sobre Toronto.

A primeira vista, bem diferente de Montreal. Quando saí da província do Quebec, senti como se tivesse saído de um país para outro. Língua diferente, povo diferente, costumes diferentes, arquitetura diferente. A educação do povo, isto pareceu-me quase igual.

No trânsito, o mesmo respeito, apesar de não sentir a mesma segurança ao andar a pé. Talvez seja só impressão. Nas lojas, são um pouco mais "secos" que em Montreal. Aliás, em tudo, achei um pouco diferente. Mas eu disse "secos", não mal-educados. E isto não só em Toronto, em outras cidades da província também.

Senti algo diferente em tudo, não sei explicar exatamente o quê. Não pior, nem melhor, diferente. E aqui não vejo bandeira da província em todos os cantos, ou para vender, como em Quebec.

Enfim, divirtam-se com as fotos.





Foto da rua perto da CN Tower.
Achei interessante o prédio com vidros dourados.

O interior do Centro de Convenções. Queria saber
como fazem para manter o carpete limpo no inverno...


O P.A.T.H., subterrâneo de Toronto. Diferente de
Montreal. Nem melhor, nem pior, diferente apenas.

Aqui sim. Ponto de ônibus de Toronto. Melhor
que o de Montreal, mais bonito, na minha opinião.


As bicicletas são deixadas inteiras, e ficam inteiras, aparentemente.




O bonde. Passa por todo canto, pelo que vi.



Gostei da "torcida" no Rogers Centre. Um estádio, gigante,
onde o teto abre-se totalmente. Ao lado da CN Tower.



Um ônibus de uma agência. Promete entrar e andar
dentro d'água. Tem fotos no folder.



Achei curioso. Só isso.



Será que ele faz ginástica depois, para aliviar
o estresse do trabalho?



O Rogers Centre. Compare com os prédios, ao fundo.


Um pedaço da cidade à noite.
Fiz o que pude, estava dirigindo!


O Rogers Centre à noite. Dirigindo também, na pista expressa
Mas achei melhor colocar, mesmo não estando muito boa.

CN Tower

Hoje foi o dia da CN Tower (Canada's National Tower, Torre Nacional do Canadá). Estava nublado, feio, mas não tinha jeito. A previsão para amanhã era de "tempestades isoladas". Já conheço esta previsão...

Esperei até por volta do meio-dia, para ver se o tempo melhorava. Como nada mudou, fui para o centro de Toronto. No caminho, já pude ver a torre. Ou melhor, um pedaço da torre. A parte de cima estava encoberta pelas nuvens. Mas foi melhorando quando chegava perto. Podia-se ver um pedaço do mirante. Do primeiro mirante.

Achei um estacionamento perto da torre, bem atrás para ser mais exato. Aqui tem diversos estacionamento públicos no centro da cidade. Custam em média 10 dólares para o dia todo.

Fui dar uma volta na quadra primeiro, para reconhecer a área. Só não esperava que a quadra tivesse uns 500 metros ou mais! Uns quilômetros depois, passando pelo centro de convenções, estação de trem, e mais algumas coisas, cheguei. Fui pagar a entrada, a moça disse que só iria vender para o primeiro nível (345 metros de altura), porque o segundo eu não ia aproveitar nada, pois tinham muitas nuvens. O segundo nível fica há 436 metros do chão. Seria muito mais emocionante!

Bem, lá vou eu para o elevador. Fechou a porta e começou a subir... subir... subir... Quando achei que iria sair voando igual ao elevador da Fantastica Fábrica de Chocolate, começou a parar. Fui direto para o vidro.

Lá você pode tocar o vidro, não tem uma proteção. Então, dá para ver tudo, o que está longe, e o que está bem embaixo. Quero dizer, o que está longe pode-se ver quando não está cheio de nuvens, igual a hoje.

Infelizmente, as nuvens atrapalharam muito. Mas mesmo assim, foi muito bom. Pude ver os prédios de perto. Algumas vezes as nuvens davam uma brecha, e podia ver mais longe, mas não muito.

Fui para o chão de vidro, no andar de baixo. Muita gente com medo de pisar, outros nem chegavam perto. Lá fui eu... nem quis saber, fui de primeira, imaginando que não fariam algo inseguro, ainda mais naquela altura. Isto até eu pisar e ouvir um estalo...

Dei uma paradinha... esperei... não caiu! Continuei. Depois até fiquei mais corajoso e pulei no vidro algumas vezes. E não caí! Mas, os próximos que forem pisar lá, já não garanto...

Depois de algum tempo observando tudo e telefonar para casa, resolvi voltar embora. Os restaurantes lá de cima eram muito caros, e eu já estava ficando com um pouco de fome. Já eram quase 4 horas da tarde, e eu só havia comido pela manhã, no hotel. E ainda precisava conhecer o centro da cidade. Espero um dia poder voltar, e ver tudo com o céu limpo. Deve ser muito bonito, pois, com o céu nublado, já é!



A torre vista do caminho... comecei a perceber
que a vista não iria estar muito boa...



Alguns prédios, na frente da torre. Só para referência.



Povo com medo de pisar no vidro.



Eu pisando no vidro. Tentei tirar fotos minhas,
mas, com flash, não aparecia embaixo, sem,
eu não aparecia.




Os prédios da esquerda são os da foto lá de cima,
que coloquei para referência.



Quando estava indo embora,
algumas horas depois de sair da torre.
Já dava para ver o segundo nível.

sábado, 6 de outubro de 2007

Previsão do tempo

A previsão para este sábado era de "tempestades isoladas". Achei um exagero o termo "tempestade" para dizer que em alguns lugares iria chover.

Bem, na volta das cataratas do Niagara encontrei o lugar onde estavam isoladas as tempestades.

Comecei a ver alguns raios bem na minha frente, mas longe. Mas este longe foi ficando cada vez mais perto. Até que começou a chover, a chover, chover... De repente, os carros da frente começaram a diminuir a velocidade e ligar o pisca-alerta. Logo entendi a razão.

Cheguei na tal tempestade. Não era possível ver quase nada na frente, todos iam a menos de 30 Km/h. Mais um pouco, piorou.

Parei no acostamento para esperar a chuva passar, ou acalmar um pouco. Difícil foi achar "vaga" lá! Mais uns 10 minutos, o tempo acalmou, segui viagem. Peguei alguma chuva depois, mas não tão violenta como aquela. Tirei algumas fotos e fiz um vídeo, para terem uma idéia, um pouco antes de piorar "de verdade".



Um pouco antes de "piorar"...



Olhe que o limpador tinha acabado de passar.
Também antes de "piorar"...

Cataratas do Niagara

A idéia a princípio era conhecer a CN Tower. Verifiquei o tempo, que estava nublado, mas quente. Fui tomar meu café da manhã. Depois do café, chuva! A previsão era "tempestades isoladas". Exagero deste povo, para dizer que existe a possibilidade de chuva em alguns lugares. Resolvi então ir conhecer as famosas cataratas do Niagara. Imaginei que, mesmo se lá estivesse chovendo, iria aproveitar melhor que a torre.
No caminho, chuva. Algumas vezes forte, outras fraca. Chegava até a parar, para dar esperanças.

Chegando lá, depois dos cento e poucos quilômetros de estrada, dei uma volta na cidade, passando pelas cataratas. Fui procurar um estacionamento e achei um mais barato, de 5 dólares. Os outros era 11, em média. Mas, neste eu teria que andar um pouco mais. Sem problemas quanto a andar, estou acostumado. Quando estacionei o carro, nada de chuva. Haviam até uns espaços azuis no céu...
Saí do carro, andei um pouco, um pouco mais, até começarem a cair algumas gotas de chuva. Alegria de pobre dura pouco... Estas algumas gotas foram, de pouco a pouco, se transformando em muitas gotas. Já que não tinha o que fazer e já estava molhado, não adiantava comprar capa de chuva. Até porque qualquer loja estava a mais de 800 metros. Ainda bem que estava quente.
As cataratas são lindas. O espaço todo, em volta (do lado canadense), é cheio de jardins, muito bem cuidados. E não paga para ver as cataratas. Você observa da rua. Paga somente se quiser passear de barco, para chegar pertinho das cataratas.
Não cheguei a ir para o lado americano, pois esqueci o passaporte no hotel. Como a maior parte das cataratas fica para o lado americano, é melhor para ver do lado canadense. Então não perdi muito.




Uma torre que tem em Niagara Falls,
com um restaurante e não sei o que mais, no alto.


Uma das quedas.



Outra queda.




A "Ponte da Amizade" entre
o Canadá e Estados Unidos. Não sei o nome dela.



Uma das ruas de acesso à
rua das cataratas.


Tava com uma fome, pensei em comer
a primeira coisa mais barata que aparecesse.
Não sei porquê, deixei para comer em Toronto...

Indo para Toronto

Saí mais cedo da aula, passei no banco e então fui para casa, para terminar de arrumar as coisas. Terminei tudo e, às 15:00, chamei um táxi. Chegou às 15:40. Meu check-in seria até às 17:00.
Mesmo com engarrafamento no caminho, deu tempo, cheguei no aeroporto às 16:10. Tentei fazer o check-in rápido, nas maquininhas, mas não funcionou. Tive de entrar numa fila, com 3 pessoas à minha frente. Demorou quase 50 minutos! E o pior foi aguentar o "excelente" tratamento das funcionárias da Air Canada. Todo mundo estava espantado com a "gentileza" deles.
Bom, sem mais problemas, fui para toronto. Cheguei e fui pegar as malas. Para pegar um carrinho, tem que depositar 2 dólares!! E não tive alternativa, as malas estavam pesadas e eu não sabia quanto teria que andar. Realmente, não era pouco.

Fui procurar a locadora de carros e telefonar para casa. Ou o contrário, não importa.

Na locadora, tudo certo, a moça mandou pegar o carro da vaga 216. Ele estaria com a chave dentro. Bonito o carro, como sempre, e novo, apenas 10.000km rodados. Abri a porta e, de dentro do carro abri o porta-malas. Deixei a porta aberta para facilitar. Coloquei as malas no porta-malas, levei o carrinho da bagagem para um lugar mais apropriado, uns 30 metros para trás do carro. Na volta, identifiquei facilmente o carro (eu tinha deixado a porta aberta!).

Percebi que o vidro estava aberto, achei estranho, mas, se a chave estava dentro, não é o vidro aberto que fará alguma diferença.
Entrei e outra surpresa: bancos de couro, comandos eletrônicos para regular o assento, GPS, cheio de frufru! Já tinha fechado a porta, quando fui pegar minha mochila no banco de trás. Ela não estava lá! Então percebi que tinha outro carro ao lado, com a porta aberta. Aquele outro sim era o meu! Saí rapidinho. Esperei uns minutos no "meu", enquando pegava mapa e o GPS. Chegou o "dono" do outro carro. Tinha deixado a porta aberta, com tudo dentro, e saiu, para longe, pelo visto. Pessoal descuidado. Imagine se entra um louco no carro e leva embora!

Verificando o carro, percebi que tinha umas pequenas marcas, pequenos "furinhos" no para-choques. Disseram para anotar na ficha e apresentar no guichet, na saída. Foi o que fiz. O rapaz nem quis conferir, apesar de da minha insistência. Se eu estava falando, por que iria conferir? A palavra do cliente é o suficiente, pelo visto. Anotou, assinei, tudo certo. Era um dano pequeno, mas para garantir...

Depois, foi a vez da pataquada do GPS. Programei, localizou os satélites, começou a me dar as ordens para chegar ao hotel. Segui, direitinho. Mas... perto do destino, deu algum problema. Ele perdeu os satélites e ficou louco. Fui parar num bairro de casarões. Bom, valeu a pena, muito bonito o lugar. Voltei, reiniciei o GPS e agora recebeu o sinal dos satélites. Reprogramei. Andei 30 quilômetros. Cheguei. No lugar errado. Era para ir para Dundas Street East. E fui para Dundas Street East. Mas de Toronto, nao de Mississauga, para onde devia ter ido. Mas valeu a pena também, vi a CN Tower à noite, sendo iluminada por canhões de luz coloridos. Torre bonita, principalmente vendo-a de longe.

Reprogramei o GPS e desta vez cheguei sem problemas. O hotel é bom, agradável, limpo e tem internet! UFA!!


Não era nada, mas, para garantir...
Íncrivel foi não pedirem para conferir. Anotaram direto!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O Biodome

Foi construído onde era o velódromo, das olimpíadas de 1976. Isto explica sua forma de capacete de ciclista. O Biodome de Montreal não é um zoológico. Nem pretende ser. É uma incrível reconstituição de 4 ambientes naturais do planeta. Custa 16 dólares para entrar, mas vale cada centavo.
Não é algo gigante, mas é muito bonito. O que impressiona é a fidelidade da reprodução dos ambientes, incluindo o clima.
O primeiro, e mais bonito, na minha opinião, é a floresta tropical úmida. Ao entrar, já reconheci o clima. A floresta, os pássaros voando livremente, o jacaré, o rio, o calor, a umidade... tudo dá a impressão que estamos realmente dentro da floresta. A vontade era de ficar la observando tudo, mas não havia tempo para isso. Saí, passando por um ambiente escuro, onde havia um vidro e uma iluminação azul, escura, atrás do vidro. E dentro, morcegos, aos montes, voando sem parar!
Segundo ambiente foi o das florestas Laurentideanas, que ficam ao norte de Montreal. Ao entrar, já sentimos o frio, o ar mais seco, uma leve brisa. Também muito bonito, mas mais "parado".O terceiro foi o Saint-Laurent marinho.
O quarto e último, o ambiente polar. Vários pinguins andavam e nadavam de um lado para outro. Vontade de ficar observando, sentado num dos bancos que tem na frente do "aquário". É, lá eles não andam entre a gente, até porque ficaria meio complicado para o visitante entrar num ambiente a menos 30 ou 40 graus.
O que chamou a atenção também foi que você passa pelo ambiente, e depois desce, para ver o que há embaixo da água, como um aquário gigante.



Na floresta tropical, as aves voam e
andam à vontade entre os visitantes.





Estes eu já conhecia!



A "parte de baixo".




O lince.




O São Lourenço Marinho.
(Só para lembrar: o rio São Lourenço
deságua no mar)




Não podiam faltar, os pinguins.




O bichinho feio, heim!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Descobrindo outro mirante

Achei uma saída do Oratório de São José, para o bairro que acredito ser o Plateau Mont Royal. Já tinha ouvido falar deste bairro. Dizem que é um bairro de ricos. Mas quando saí do Oratório, não sabia onde estava, descobri depois, quando cheguei em casa.
Realmente, um bairro muito bonito, belíssimas casas, bem acima da média de Montreal. Algumas com vista para a cidade toda.
Comecei a caminhar pelo bairro, sem nem ter idéia de onde estava, procurando alguma forma de descer para o metrô. Ou então achar, quem sabe, um ponto de ônibus. Mas, lá, não tinha. Pelo menos eu não achei ônibus, ou sinal deles, lá. Aliás, nem comércio, nem taxi... somente residências.
Continuei caminhando. Encontrei então um parque no meio do bairro, o parque Summit. Logo depois encontrei uma rua chamada Summit Circle. Sugestivo, mas não prestei atenção no nome. Comecei a andar por esta rua. Devia ter pensado que o nome queria dizer algo...
Depois de um bom tempo caminhando, descobri que a maldita rua faz jus ao nome. A rua é um circulo, em volta do bairro. E bairro enorme, diga-se de passagem! Ao menos para quem está a pé, cansado, com uma mochila de aproximadamente 6 quilos nas costas.
E lá vou eu, caminhando, com a língua quase arrastando no chão.
Já ouvi falar que não há recompensa sem algum tipo de sacrifício. Acredito que contrário também pode ser válido. Achei um lugar, um mirante, com uma vista magnífica da cidade. E o que mais chamou a minha atenção, foram as placas de metal, que indicavam algum ponto turístico, cravadas na mureta de segurança. É só você olhar na direção da placa, usando-a como uma espécie de mira, e vai ver o ponto que está indicado, escrito na placa.
Muito boa a idéia, foi a primeira vez que vi algo assim. E muito boa também a vista da cidade. Foram 4 ou 5 quilômetros andados, ou rastejados, só no bairro, mas seguramente eu faria de novo, só pela vista.



Canteiro central dividindo uma das ruas do bairro.






Uma das casas. Algumas maiores, muitas menores.




Outra casa, grandinha também.





Aqui as placas são em inglês.
Primeira vez que vejo isto no Quebec.



O mirante, e as plaquinhas estrategicamente posicionadas.
As plaquinhas são estes negocinhos pretos.